Método gera representação mais fiel para estudos mais confiáveis com antiespumantes usados na produção química e petroquímica

A formação de espuma é um problema operacional recorrente em processos de produção de petróleo, que implica em perdas monetárias consideráveis. A espuma é gerada quando ocorre queda de pressão no petróleo, na elevação do fluído do poço à superfície. Diversas técnicas já foram propostas para o controle desse fenômeno.

O aparato gerador de espumas de petróleo desenvolvido na Unicamp em parceria com a Petrobras produz uma curva de distribuição de bolhas que gera uma representação mais fiel do fenômeno, para estudos com antiespumantes, possibilitando o desenvolvimento de metodologias mais confiáveis e eficientes na área de processos químicos e petroquímicos, mais especificamente no setor de produção de petróleo.

A tecnologia atua por processo de descompressão de óleo pressurizado contendo algum tipo de gás dissolvido na matriz líquida. Entre as vantagens está o fato de poder se trabalhar com amostras de óleo contendo gases sob pressões elevadas, pois são acondicionadas em recipiente independente do gerador de espumas. O aparato também permite controle de temperatura por meio de banho termostático externo.