Cana-de-açúcar transgênica com mais açúcar e sacarificação
A hemicelulose e a celulose são polissacarídeos essenciais para o desenvolvimento das plantas e principais componentes da parede celular e importante fonte de energia para a produção de etanol a partir de biomassa vegetal. No entanto, a sua conversão em açúcares fermentáveis é dificultada pela estrutura complexa das paredes celulares. As enzimas de substituição do ácido glucurônico em Xilano (GUX) liga o ácido glucurônico ao xilano, um dos principais componentes da hemicelulose, diminuindo a eficiência das enzimas utilizadas na produção de etanol. A sacarificação é o principal parâmetro para a produção de etanol, onde quanto mais açúcar estiver disponível, maior será a produção do combustível.
Desenvolvido na Unicamp um novo processo para a produção de cana-de-açúcar transgênica com modificação na parede celular apresentando gene que aumenta a sacarificação de 15% a 30%. O processo promoveu aumento de aproximadamente 20% mais açúcar fermentável disponível com a mesma quantidade de biomassa em relação à planta controle. O aumento de açúcares derivados da parede celular e a redução de insumos gastos durante o processo de produção são elementos-chave para viabilizar a produção de etanol de 2ª geração.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
Sem alteração das características agronômicas
Aumento na sacarificação de 15 a 30%
Aumento de 20% do açúcar fermentável