Tecnologia pode ser aplicada como terapia tópica sendo potencialmente efetiva e menos invasiva.
O carcinoma de células escamosas de pele, ou carcinoma espinocelular, consiste no segundo tipo mais comum de câncer de pele, é o que apontam a Skin Cancer Foundation e a Sociedade Brasileira de Dermatologia. O tratamento comumente utilizado para essa doença é difícil e traz marcas profundas para o paciente. Com base nisso, pesquisadores da Unicamp e da UNIARA desenvolveram uma membrana de celulose impregnada com complexos de prata, a partir de ligantes bioativos. Essa otimização originou dispositivos específicos que atuam como suporte de liberação sustentada de complexos metálicos.
A utilização desses dispositivos no tratamento tópico sistêmico de cânceres – mais especificamente os carcinomas espinocelulares – se mostrou uma alternativa viável aos procedimentos cirúrgicos, hoje empregados no tratamento desta doença. Os resultados in vivo e in vitro revelaram-se viáveis para aplicação na quimioterapia tópica, que por sua vez, demonstrou ser potencialmente efetiva e menos invasiva. Os dois modelos garantiram que os metalofármacos ficassem retidos por toda a membrana de celulose, fator diferencial e inovador da invenção.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
– Tratamento menos invasivo
– Liberação e estabilização de complexos metálicos
– Potencialmente efetivo contra um painel de células tumorais