Micromolde, obtido a partir de impressão 3D, para produção de esferoides celulares
Dentre os diferenciais do dispositivo, estão, a solução de problemas de esferoides satélites, protuberâncias e uma maior viabilidade celular
O uso de culturas celulares é indispensável para muitas aplicações. Dentre elas, estão as culturas em três dimensões, como os esferoides teciduais, que se mostram promissores para a obtenção de microtecidos in vitro, na medicina regenerativa e também como modelos tridimensionais úteis em ensaios de citoxicidade de fármacos . Nesse cenário, que envolve a confecção de tecidos e órgãos funcionais, naturais e independentes de doadores, pesquisadores da Unicamp e do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI, desenvolveram um micromolde, criado por impressão 3D. A partir dele, é possível obter um “contramolde” de hidrogel para a formação de esferoides celulares.
Frente às pesquisas existentes sobre o assunto, a invenção apresenta vantagens, observadas na geometria do micromolde, onde é possível produzir esferoides uniformes, com diferentes diâmetros, de alta qualidade e reprodutibilidade. O invento soluciona ainda problemas relacionados com a retração do hidrogel, e possibilita um maior potencial de esterilização e variação da parede da matriz a ser moldada. Outro ponto importante é a possibilidade de diminuição de custos, já que o micromolde pode ser utilizado inúmeras vezes e em diferentes áreas, como, biologia celular, teste de fármacos e engenharia tecidual.