Processo simples, econômico e escalável de produção de nanopartículas fluorescentes de carbono
As nanopartículas fluorescentes de carbono vêm atraindo grande interesse devido às suas potenciais aplicações, com destaque para a biomarcação, bioimageamento, liberação controlada de fármacos, aplicações em dispositivos optoeletrônicos, como LEDs e lasers de comprimento de onda controlável, e na área de fotocatálise e energias renováveis. Entre as diversas propriedades, as mais atrativas são: baixo custo, são ambientalmente seguras, elevada solubilidade em água, robustez e inércia química, fácil modificação e resistência ao fotobranqueamento, além de poder substituir as nanopartículas semicondutoras tradicionais. A produção de nanopartículas fluorescentes de carbono por meio de derivados de cana-de-açúcar, particularmente o xarope de cana-de-açúcar apresenta a vantagem de utilizar uma fonte renovável, barata e com alta concentração de sais inorgânicos, os quais possibilitam a aceleração do processo de carbonização, reduzindo o tempo necessário para a formação dessas nanopartículas.
Pesquisadores da Unicamp desenvolveram um novo processo para a produção de nanopartículas de carbono fluorescentes a partir de derivados da cana-de-açúcar, como por exemplo, xarope, melaço, melado, dentre outros derivados dessa fonte renovável e de baixo custo, utilizando sistema simplificado resultando em uma suspensão laranja estável de nanopartículas capaz de emitir fluorescência verde quando irradiada por ultravioleta.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
Uso de fonte renovável de baixo custo