Processo de purificação de imunoglobulina G (IgG) com alto desempenho e rendimento
A imunoglobulina G (IGG) é uma proteína sanguínea com papel importante na resposta imune humana e animal em reconhecer agentes estranhos ao organismos. A IgG pode ser obtida a partir do plasma ou soro sanguíneo humano ou animal ou pode ser produzida através da tecnologia de hibridomas e da tecnologia do DNA recombinante. É reconhecida como uma produto chave dentre os hemoderivados decorrente da crescente demanda em aplicações terapêuticas. Além dessa importante aplicação, a IgG é muito utilizada em kits de diagnósticos e como ligante em cromatologia de imunoafinidade para purificação de proteínas e antígenos. Para todas as aplicações é de suma importância que se tenha um grau de pureza elevado.
Desenvolvido na Unicamp um inédito processo de purificação da IgG a partir de soluções brutas de soro ou de plasma sanguíneo humano ou animal, resultando em alto grau de pureza. Durante o processo é utilizado adsorventes de baixo custo para minimizar o número de etapas e eliminar problemas da técnica de cromatografia de afinidade tais como perda da capacidade do adsorvente com o tempo de utilização, toxicidade em caso de desprendimento do ligante da matriz cromatográfica, perda da atividade biológica da IgG devido a eluição realizada em valores de baixo pH e estocagem do adsorvente com menor possibilidade de contaminação bacteriana. Elimina-se também com este processo a combinação de técnicas de precipitação de etanol e cromatografia de troca-iônica, utilizando para isso, adsorventes com ligantes não biológicos imobilizados.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
Alto grau de pureza em uma única etapa
Sem necessidade de pré-tratamento do soro ou plasma
Uso de adsorventes de baixo custo