Manutenção de funções fisiológicas de plantas em condições adversas
Parceria de desenvolvimento
Os estresses abióticos em plantas são provocados por causas não biológicas, ou seja, não são causados por organismos vivos, mas têm como origem condições ambientais adversas, como fatores hídricos, térmicos, poluentes etc. Esses tipos de estresses afetam diretamente o desenvolvimento das plantas, impactando em seu crescimento e em sua produtividade, entre outros efeitos negativos.
Em virtude do panorama de eventos climáticos que têm originado um maior déficit hídrico em muitas regiões do país, pesquisadores da Unicamp desenvolveram um novo método para reduzir os efeitos de estresses abióticos em plantas, permitindo que elas se tornem mais resilientes ante as condições adversas do meio ambiente.
O método usado pelos pesquisadores consistiu em modular a atividade genética dos brassinosteróides, uma classe de hormônios vegetais esteróides que desempenham papéis essenciais no crescimento, desenvolvimento e resposta ao estresse das plantas. Os resultados dos testes apontaram para uma mitigação dos efeitos nocivos do déficit hídrico na fisiologia das plantas, favorecendo o seu desenvolvimento mesmo ante condições desfavoráveis.
Aplicações
O método pode ter aplicação na agricultura, com o uso de sementes de plantas mais resistentes aos estresses abióticos.
Problema Solucionado
O método desenvolvido atenua os efeitos negativos das condições adversas do ambiente no desenvolvimento de plantas, incluindo o déficit hídrico.
Vantagens
Manutenção de funções fisiológicas de plantas em condições adversas
Aumento de sua produtividade em situações de déficit hídrico
Maior adaptabilidade das plantas a condições ambientais adversas
INVENTORES
Marcelo Menossi Teixeira
Instituto de Biologia
1842_CULTIVOS
Método para reduzir os efeitos de estresses abióticos em plantas
DEPOSITADA
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