Baterias de íons de lítio são as mais usadas em dispositivos eletrônicos portáteis e veículos elétricos no mundo todo. E quanto mais elas são aplicadas, cresce a preocupação em torná-las ainda mais seguras. Sua estrutura é composta, basicamente, por um cátodo, um ânodo e um eletrólito, que atua como meio para a movimentação dos íons entre o cátodo e o ânodo.
Em algumas condições muito particulares os eletrólitos podem ser inflamáveis, como nos casos de fuga térmica (quando o calor é gerado mais rapidamente do que é dissipado, levando à explosão da célula e à ignição em contato com o oxigênio). Nesse sentido, a contribuição deste invento é tornar mais seguros os eletrólitos usados em baterias de íons de lítio, por meio da adição de um fluoropolímero termoplástico. Quando misturados, o fluoropolímero mostra-se capaz de tornar os eletrólitos não inflamáveis.
Além desse ponto positivo, o fluoropolímero revelou-se um componente vantajoso pois ele é altamente não reativo (quase não reage com outras substâncias), é condutivo de eletricidade, é altamente ciclável e acrescenta propriedades eletroquímicas muito superiores frente aos eletrólitos convencionais sem essa modificação.