A combinação de células vivas com a eletrônica possibilita um avanço significativo na ciência e na pesquisa, mas também abre uma necessidade de criação de procedimentos analíticos mais eficientes.
Neste contexto, pesquisadores da Unicamp elaboraram um processo de desenvolvimento de obtenção de dispositivos eletrônicos, focados na detecção de espécies de natureza química e/ou biológicas. O processo resultou na criação de sensores do tipo transistores de efeito de campo sensíveis a íons (ISFETs), equipados com nanoeletrodos de porta formados por nanocristais de ouro e prata.
Esses ISFETs se destacam por sua notável sensibilidade ao efeito de campo. Suas características amplificam a detecção de espécies química e biológicas, especialmente em reduzidos níveis de concentração, resultando em uma maior precisão analítica do material selecionado.